A primeira visita do Presidente Hu Jintao aos Estados Unidos, pela importância que terá para o mundo a relação entre os dois países representou não só o primeiro sinal de força da próxima potência mundial mas principalmente uma demonstração ideal de como a política externa de ambos os países é reflexo das suas opções e estratégias de desenvolvimento.
Isto ficou expresso não só na renovada recusa da China em reavaliar a sua moeda, o que tem originado défices monumentais com os Estados Unidos, mas também em dar luz verde a uma política mais incisiva contra o Irão, onde tem investido bastante nos últimos anos.
Principalmente surreal foi ver Bush, presidente de um país com 300 milhões de habitantes e que consome 200 milhões de barris de petróleo por dia dizer a Hu Jintao, presidente de um país com 1,3 biliões de habitantes e que consome 6,5 milhões de barris de petróleo para não tentar segurar as reservas mundiais de petróleo, tendo em conta ainda por cima, que ao contrário dos Estados Unidos, a China tem vindo a efectuar um esforço no sentido de promover um desenvolvimento sustentável ao nível de políticas energéticas, urbanismo e arquitectura.
Uma nota à parte: numa das cerimónias mais importantes para a delegação chinesa, resultado de meses de negociações, um mulher chinesa que se tinha feito passar por repórter de modo a conseguir entrar na Casa Branca, gritou acusações enquanto o Presidente Chinês discursava, concentrando todas as atenções dos media internacionais.
Na China não só os orgãos de informação oficiais não deram cobertura ao caso, como os sinais televisivos e websites mencionando o facto foram censurados. Capitalismo Socialista?
1 Comments:
Mais do género Totalitarismo Capitalista de fundo Maoista...
Traduzido:Salve-se quem puder.
;)
abraço
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